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Forças especiais do Exército argelino concluíram na noite desta quinta-feira a operação para libertar os reféns mantidos por um grupo armado islâmico em um campo de gás do centro-leste da Argélia, informou o governo regional, citado pela agência nacional APS.

Não foi informado o número de mortos e feridos na operação, que visava libertar centenas de trabalhadores argelinos e cerca de 40 estrangeiros capturados pelo grupo ligado à Al-Qaeda no campo de In Amenas.

Uma fonte islamita anunciou a morte de pelo menos 34 reféns estrangeiros e 15 sequestradores. As forças especiais também teriam libertado 600 argelinos. Esses números, no entanto, não foram confirmados oficialmente.

O ministro das Comunicações, Mohamed Said, anunciou apenas que muitas pessoas foram mortas durante a operação.

Segundo o ministro, o sequestro foi realizado por uma "multinacional terrorista que visa a implicar a Argélia no conflito no Mali, "desestabilizar" o Estado argelino e "destruir sua economia" baseada na exploração dos hidrocarbonetos.

O grupo que realizou a ação afirmou que foi uma represália à operação francesa contra os "jihadistas" no norte do Mali.

Os aviões franceses que atacam os rebeldes malinenses sobrevoam o espaço aéreo argelino.

O ministro revelou ainda que o governo argelino está em "contato permanente" com os países envolvidos para informar sobre a situação.