A história ensina que todas as vezes que a Coreia do Norte e a Coreia do Sul falam em paz o mundo deve se preparar para vê-las, logo em seguida, trocando ameaças de guerra. Espera-se que 2013 quebre a regra. O ano começou com o jovem ditador comunista norte-coreano, Kim Jong-um, acenando com discursos pacifistas à presidenta vizinha, a recém-eleita Park Geun-hye. Kim não se esqueceu de reafirmar em seu discurso de primeiro dia do ano a necessidade de “fortalecimento do aparato militar do país”, mas ressalvou a sua intenção de “melhorar as relações de cooperação e amizade”. Essa fala foi para Park. Ela manteve-se em silêncio.