Em restaurante de nome curioso promete ser a nova atração do happy-hour paulistano. E não é só por causa do chope gelado ou das asinhas de frango empanadas, uma das especialidades da casa. Inaugurada na terça-feira 15 na zona sul de São Paulo, a Hooters (seios grandes, na gíria americana) tem como principal atração 40 belas garçonetes. Universitárias em sua maioria, elas circulam pela casa com microshorts e camisetas apertadas. A região foi escolhida a dedo por concentrar um grande número de executivos. “Aqui eles poderão se encontrar para o almoço e reunir-se com os amigos após o expediente”, antevê Marcelo Lopez, diretor de marketing da rede americana no Brasil. A instalação dessa primeira franquia custou R$ 1,3 milhão, mas a expectativa de ampliação é ousada. “Abriremos mais nove em cinco anos”, diz Lopez.

A Hooters é uma cadeia de restaurantes com 300 lojas espalhadas por dez países. Com sede na Flórida (EUA), foi criada há 27 anos por seis amigos que não entendiam nada de cozinha e adoravam petiscos de praia. Inicialmente, o nome da empresa era Hoot (pio de coruja). Coincidentemente, as moças selecionadas para trabalhar lá tinham seios fartos. A transformação de Hoot em Hooters foi uma questão de centímetros. “A idéia surgiu depois que um dos sócios convidou uma miss local para trabalhar como garçonete. Ela fazia cooper perto do restaurante e foi com a roupa que usava para malhar. A idéia agradou e tornou-se marca da empresa”, explica Marcelo Lopez.

Por aqui a tradição de belas mulheres foi mantida, mas a centimetragem não. “Levamos em conta o padrão de beleza brasileiro. Além da sensualidade, simpatia e comunicação valem muito”, explica Marcelo. A decoração da casa também chama a atenção. As paredes têm quadros de piadas em inglês e o ambiente é animado por músicas americanas dos anos 50 e 60.


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