style=”text-align: justify”>Pela porta da audácia e às portas do Palácio Guanabara quatro meliantes entraram para a história do Brasil. A cada ação do crime organizado no Rio de Janeiro, o que se ouve é: a ousadia dos traficantes não tem limite. Olhos no Aurélio nesse verbete: lê-se petulância, mas lê-se também coragem. Não há como negar que os quatro marginais que de dentro de um táxi alvejaram o Palácio Guanabara, a sede do governo, na madrugada da quarta-feira 16, foram petulantes e corajosos. O combustível da audácia é justamente o fato de que o Estado nada fez e
nada faz, além de ficar repetindo que eles, os marginais, estão cada vez mais audaciosos. Um exemplo: há três meses, quando traficantes metralharam a sede da prefeitura, o presidente da Associação dos Delegados de Polícia