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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de novembro apresentou variação de 0,60% – próxima da taxa de 0,59% registrada em outubro. O acumulado no ano foi para 5,01% – já acima do centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5% em 2012. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,53%. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira

Enquanto os preços dos alimentos recuaram de 1,36% em outubro para 0,79% em novembro, os não alimentícios mostraram aceleração de 0,35% para 0,54%, mantendo a similaridade de resultados do IPCA de um mês para o outro, afirmou o IBGE.

O grupo Transporte subiu para 0,68% (0,24% em outubro) influenciado pelas passagens aéreas. Elas custaram, em média, 11,80% a mais em novembro e se constituíram no principal impacto do mês (0,06 ponto percentual), ao passo que, em outubro, a variação foi de 1,62%. O grupo foi influenciado, ainda, pela gasolina, que foi de 0,75% para 1,18%, pelo preço do litro do etanol, cuja variação de 0,04% em outubro passou para 0,63% em novembro, e pelos automóveis novos, que foram de 0,32% para 0,52%.

Produção industrial avança em 7 de 14 locais

Na passagem de setembro para outubro, a produção industrial avançou em sete dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os destaques foram Goiás, com 15,5%, eliminando o recuo de 3,7% do mês anterior, e Espírito Santo, com avanço de 12,3%, e que interrompeu três meses consecutivos de queda. Também houve resultados positivos no Pará (3,1%), Rio de Janeiro (3,0%), em Minas Gerais (2,8%), no Paraná (2,2%) e em São Paulo (1,6%). Na direção oposta, houve perdas em Pernambuco (-7,9%), na Região Nordeste (-5,8%), no Rio Grande do Sul (-5,4%), Amazonas (-3,5%), Ceará (-3,1%), na Bahia (-1,4%) e em Santa Catarina (-0,3%).

Na comparação com outubro de 2011, a produção industrial também cresceu em sete dos 14 locais pesquisados. Os avanços mais intensos foram registrados em Goiás (16,7%) e Minas Gerais (9,9%), impulsionados pelos setores de produtos químicos (medicamentos) e de veículos automotores (automóveis), respectivamente. As demais expansões foram vistas no Espírito Santo (4,0%), em São Paulo (3,1%), no Pará (2,5%), em Santa Catarina (1,2%) e na Bahia (1,0%).

Por outro lado, houve queda no Amazonas (-11,4%), pressionado pelos setores de alimentos e bebidas e outros equipamentos de transporte, Rio Grande do Sul (-6,3%), em Pernambuco (-5,7%), no Paraná (-5,4%), Ceará (-5,0%), na Região Nordeste (-2,8%) e no Rio de Janeiro (-2,2%).