O maior ganho terapêutico de um assassino em série é ele perceber que precisa proteger-se de si mesmo ficando cerceado – e, assim, proteger os outros. A prostituta Aillen Wuornos, 46 anos, levou essa sua lucidez ao limite da loucura. Condenada à morte nos EUA pelo assassinato de seis de seus clientes, ela dispensou terapeutas e advogados e escreveu à Suprema Corte: “Gostaria de matar novamente. Se me deixarem em prisão perpétua, voltarei a matar dentro das penitenciárias.”
Aillen permaneceu dez anos no corredor da morte do Fort Lauderdale Raag Singhal e foi executada (injeção letal) na quarta-feira 9. É a décima mulher a ser executada desde que a pena de morte voltou a vigorar nos EUA em 1976.