Não é fácil alguém sair do Alasca e encontrar aqui o seu irmão na vila de Frei Miguelinho, no Agreste pernambucano, contando o fato de que há 60 anos um não vê o outro. Prova disso é que Adauto de Souza, que veio para o Brasil visitar Miguel Severino de Souza (eis os dois irmãos), permaneceu um mês vivendo em um banco do terminal aéreo do aeroporto Tom Jobim no Rio de Janeiro. Miguel ouviu a notícia numa rádio de Frei Miguelinho e arriscou: pode ser meu irmão. Um sobrinho reconheceu Adauto e foi ao seu encontro. Na quinta-feira 29 a PF entregou-lhe
o passaporte, mas Adauto, 81 anos, a princípio não quer mais visitar o irmão – e, sim, retornar para casa.  


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