Documentos encontrados com um ajudante geral preso na noite desta terça-feira, em Itaquaquecetuba, em São Paulo, indicariam que a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) estaria insatisfeita com a indisciplina de novos membros. Segundo o titular da 4ª Divisão de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos e Cargas (Divecar), delegado Sérgio Alves, entre as cerca de 50 cartas manuscritas havia um "salve" (ordem) em que um "sintonia" (alto membro) ameaça a vida dos "padrinhos" dos novatos. "O salve diz que os novos estão comprometendo a eficiência dos objetivos do PCC. Eles estariam vacilando em cumprir a ordem de matar policiais", disse.
Cícero Júlio Machado Lopes, o Juninho, 36 anos, foi preso em flagrante ao apresentar a policiais uma certidão de nascimento com outro nome. Ele estava foragido desde a saída temporária de Dia das Mães e era procurado após condenação por tráfico de drogas. Juninho seria um "torre" (gerente do comércio de drogas).