Sucessão presidencial

Concordo com Garotinho quando ele prega a possibilidade do fortalecimento do Brasil e também a conscientização do poder econômico que possui, assumindo assim o papel que pode no âmbito internacional. Creio que esta deveria ser a meta de todo candidato. Infelizmente, todavia, verifica-se o seu receio de mostrar completamente a sua cara, esquivando-se de questões que comprometeriam sua ascensão nas pesquisas, como o homossexualismo, o que hoje significa preconceito! Espero que não voltemos atrás neste assunto e em outros mais nos quais a sociedade brasileira já quebrou tabus e evoluiu em comparação a outros países. Que vença o melhor para o Brasil e os brasileiros. “Não, não e não” (ISTOÉ 1719).
Alysson Oliveira de Almeida
Nova York – EUA

O candidato Garotinho, apesar de seu incrível otimismo, não vai decolar nesta eleição, mas é certo que é o representante mais gauche entre os presidenciáveis, adotando um discurso incisivo e, muitas vezes, de uma retórica cansativa. Seu expressivo crescimento nas pesquisas de intenção de voto evidencia que a briga Ciro-Serra cansou o eleitor e Lula, mais do que nunca é figura consolidada.
Ricardo dos Santos Poletto
Belo Horizonte – MG

Com os seus violentos ataques a Ciro Gomes, a sua pretensão de permanecer oito anos no poder, e a ameaça de “riscar o Ceará do mapa”, José Serra transformou as eleições deste ano em um espetáculo sinistro. Por outro lado, Garotinho, com seu humor e presença de espírito, conseguiu torná-las um pouco mais toleráveis. Agradeço a ele por não ter ficado totalmente deprimido.
Jônatas Batista Neto
São Paulo – SP

Sem nenhum favorecimento a revista relata os projetos dos políticos, fazendo com que nós possamos tirar certas conclusões sobre os candidatos. A reportagem de capa desta semana mostra como Garotinho pretende governar o País. Assim pude descobrir mais sobre este candidato que não tem grandes propagandas políticas como as dos seus adversários. Aprovo este ato da revista, porque dá condições iguais aos candidatos para se expressarem.
Jones Chiarello
Goiânia – GO

Sou homossexual, carioca e estou indignado com as declarações homofóbicas do candidato Anthony Garotinho. É lamentável que um candidato à Presidência da República veja com tanto desdém o problema dos homossexuais brasileiros. O Brasil é campeão em assassinatos de homossexuais. Nós somos seres humanos como qualquer outro e merecemos mais respeito, ainda mais vindo de um candidato à Presidência.
Markus C. Magalhães
Rio de Janeiro – RJ

Estamos à deriva. Os candidatos à Presidência da República são velhas raposas da política nacional. Ciro Gomes se alia ao que temos de mais retrógrado no Pais, o bisbilhoteiro ACM. Lula é o de sempre, com conhecimentos medíocres sobre economia e assuntos de grande importância. Garotinho ainda é um pequeno sonhador Serra ainda não se encontrou. O barco navega sem rumo.
Manoel Santana Câmara Alves
São Paulo – SP

Muito oportuna a matéria “Não vote em ladrão” (ISTOÉ 1718) referindo-se à posição do sr. Cláudio Weber Abramo, secretário-geral do movimento apartidário Transparência Brasil. É de se lastimar que o nosso povo tão bravo e destemido ainda não tenha acordado para esse fato, cujo slogan o povo utiliza referindo-se aos políticos ladrões. “Ele rouba, mas faz” tem que acabar, pois essa maneira de pensar é que leva esses maus-caracteres a se perpetuarem no poder.
Edson Veloso Rezende
Recife – PE

Adorei a matéria com o secretário-geral da Transparência Brasil, Cláudio Weber. Em vez de os candidatos ficarem se atacando, deveriam apresentar propostas para combater a corrupção que impede o desenvolvimento e desmoraliza o País.
Andréia Gonçalves de Almeida
Contagem – MG

 

Guerra

Fico impressionado com a simplicidade com que o mundo vai aceitando um absurdo que vai sendo repetido diariamente. A tática parece simples, você diz o absurdo, gera polêmica, discussões, reprovações, mas como você não age, fica o dito pelo não dito. Você repete o discurso do absurdo, gera nova polêmica (menor), discussões (menores) e reprovações (menos intensas).E novamente não age. Quando as reações forem mínimas, Bush agirá. A ação é o ataque ao Iraque com o pretexto ridículo de suspeita de produção de armas de destruição em massa. Sob este pretexto, o maior produtor e o país que mais usou armas químicas são os EUA seguidos em produção pela Rússia, Israel, França e Inglaterra. Será que devemos deflagar a Terceira Grande Guerra ? “Rufar de tambores” (ISTOÉ 1719).
Hussain Said
São Paulo – SP

Os EUA estão prontos para ressarcir o mundo pelos prejuízos, pelas perdas e danos econômicos e sociais que certamente todos os demais países sofrerão, inclusive o Brasil, e que nada têm a ver com o notório desequilíbrio de Bush?
Milton Córdova Júnior
Guará – DF

Com efeito, ISTOÉ, importante veículo de imprensa livre e democrática, tem razão ao afirmar que “com a ajuda de Bush, cresce o antiamericanismo”. Ignorando a urgência das questões ambientais preteridas na Rio +10, em Johannesburgo, o referido presidente desconhece os objetivos da ONU ao se preparar para invadir o Iraque. Portanto, é difícil para muitos ter compaixão das vítimas do WTC, diante de tantas atrocidades cometidas contra a humanidade. Onde está a origem do Eixo do Mal? “Por que tantos odeiam Tio Sam” (ISTOÉ 1719).
Adalgimar Gomes Gonçalves
Mariana – MG

Esse sentimento antiamericano é compreensível porque os EUA estão com um presidente que governa de forma isolacionista e adotou uma política retrógrada, principalmente no sentido de preservar o meio ambiente. Depois da recusa americana em assinar o Protocolo de Kyoto, esse sentimento antiamericando aflorou. É justificável ainda com as barreiras protecionistas, como as que o país quer impor à Alca, da mesma forma que impõe barreiras alfandegárias ao aço. E agora para piorar quer atacar o Iraque com desculpas ridículas. Tomara que Bush não consiga apoio e essa guerra não aconteça.
Evandro Batista Prado
Campo Grande – MS

Meio ambiente

A respeito da reportagem “Bomba relógio” (ISTOÉ 1718), solicitamos a publicação do seguinte esclarecimento: a maneira como foram apresentadas as fotos de abertura insinua que a Petrobras seja a causadora de dificuldades respiratórias à população da Baixada Fluminense quando o próprio texto as atribui a outras fontes. A Petrobras, ao contrário, mantém na área um rigoroso esquema de monitoramento da qualidade do ar, inclusive com dados enviados diretamente ao órgão ambiental local. Além disso, são conhecidos os inúmeros projetos sociais, culturais e ambientais que a empresa desenvolve na região, fiel a seu compromisso de responsabilidade social.
Rui Fonseca
Gerente Executivo de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Petrobras
Rio de Janeiro – RJ

Obesidade

Em esclarecimento aos leitores de ISTOÉ e ao leitor Fábio Pereira de Araújo (Recife, PE) , signatário da carta “Obesidade”, publicada na edição 1719, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), reguladora do setor de planos de saúde, tem a informar que, ao contrário do que diz Fábio, a cirurgia de redução do estômago para tratamento da obesidade mórbida não é uma cirurgia estética. E está prevista no rol de quase quatro mil procedimentos médicos que todos os planos de saúde têm de cobrir, de acordo com a Lei 9.656/98, que regulamenta o setor de saúde suplementar.
Sebastião Martins
Assessor de imprensa da ANS
Rio de Janeiro – RJ

Cade

Tendo em vista a matéria publicada nesta revista, sob o título “Acabou o Cade” (ISTOÉ 1718), esclareço: o Cade fez publicar, no dia 23 de agosto passado, comunicado sobre o adiamento de uma sessão ordinária. A comparação de tal comunicado com a notícia posterior da revista ISTOÉ comprova uma série de inverdades, a começar pelo título, de cunho absolutamente sensacionalista. Não é verdade que o Cade esteja “fechado”, nem que inexistia data para retorno, fixado no comunicado em 4 de setembro. Finalmente, a informação linear de que o Cade “é o mais ineficiente entre os 26 órgãos de todo o mundo encarregados de zelar contra golpes empresariais” não condiz com as várias nuances examinadas pela revista britânica. Em primeiro lugar, as considerações feitas não se restringem a este órgão, mas também abarcam a Secretaria de Direito Econômico (SDE) e a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), que compõem o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência. Ademais, o ranking baseou-se, fundamentalmente, na falta de estrutura – legal, orçamentária e de pessoal –, cuja melhoria está fora do alcance dos respectivos dirigentes. No que concerne ao Cade, foram salientadas a operosidade, a independência de seus julgados, bem como a respeitabilidade de seus conselheiros.
João Grandino Rodas
Presidente do Cade
Ministério da Justiça

Brasília – DF

Barebackers

Ao ler a reportagem “Pacto mortal” (ISTOÉ 1719) fiquei perplexo com tamanha falta de responsabilidade e amor à vida. É simplesmente incompreensível como essas pessoas se arriscam somente por um breve momento de prazer sexual sem camisinha e, assim, ajudam a proliferar e agravar a epidemia de Aids no mundo. Nós, brasileiros, devemos copiar os bons exemplos dos países ditos “desenvolvidos”, mas imitar uma prática mórbida e destrutiva como o bareback não é, definitivamente, algo do qual devemos nos orgulhar.
Ralph Canhete Ribeiro Silva
Goiânia – GO

Sobre a matéria “Pacto mortal”, informando as práticas sexuais de, principalmente, homens homossexuais, permito-me sugerir: 1) A denominação foi dada nos EUA, especificamente em San Francisco, na Califórnia, para grupos gays que assumiram a conduta pelo sexo sem prevenção em tempos de Aids; 2) A prática de sexo sem proteção não é exclusiva de homens homossexuais. Nós, mulheres heterossexuais e homossexuais, somos barebackers anônimas quando sabemos que nossos parceiros têm parcerias extra-“casamento” e continuamos a praticar o sexo sem preservativo ou, menos ainda, a questionar sobre a minha saúde em relação ao outro, aquele que eu depositei minha carga de amor; 3) Este movimento vem se aproximar do real ou dar visibilidade (no sentido da palavra) ao que se denomina vulnerabilidade. 4) A matéria é informativa, ilustra bem o que se passa de maneira já organizada em outros países e o que acontece no Brasil, também. E, por ser a revista um meio de comunicação de massa e formação de opinião, vejo a importância em poder tentar reverter esse quadro de negatividade que a matéria imprime, uma vez que estão expostos, de novo na mídia e na vida real, os homossexuais masculinos e veladas as mulheres.
Maria Ines Pinto Vieira
Belo Horizonte – MG

Correção

Ao contrário do publicado na reportagem “Imagens do novo mundo” (ISTOÉ 1719), a data correta da partida de Maurício de Nassau do Recife é 1644.