O traficante Fernandinho Beira-Mar promove no dia 11 uma rebelião no presídio de segurança máxima Bangu I e mata quatro rivais, deixando o Rio em pé de guerra. Beira-Mar e os demais líderes do Comando Vermelho usam cinco pistolas e uma escopeta, obtidas não se sabe onde e como. Ele, pessoalmente, executou suas vítimas, entre elas o traficante Uê, um dos chefes do Terceiro Comando. Vinte dias depois, o terror chega ao comércio do Rio. Usando estratégia de guerra que resulta num efeito dominó inacreditável, o tráfico fecha o comércio em vários pontos da cidade, inclusive na zona sul. Um exército de jovens a pé ou de bicicleta passa, no dia 30, o recado de porta em porta em cerca de 40 bairros e a notícia se espalha: a ordem é baixar as portas.