Às 10h30 do dia 30 o Brasil explode em festa. A Seleção de Felipão vence a Alemanha por 2 x 0, gols feitos por Ronaldo, o Fenômeno, e torna-se pentacampeã do mundo em Yokohama, no Japão. O gesto do capitão Cafu, que levantou a taça sob uma chuva de papel picado, selava o fim de uma sofrida campanha com participações ridículas nas eliminatórias. A trajetória do esporte mais adorado do País é traçada na edição especial de ISTOÉ, que chega às bancas à noite em meio às comemorações. No dia 1º de julho a Seleção aterrissa em Brasília com o caneco. A praça dos Três Poderes foi do povo, que recebeu, junto com FHC, os heróis da Copa. A alegria driblou o protocolo. Vampeta usou a rampa de mármore do Planalto como escorregador e, com desenvoltura, deu cambalhotas para alegria da galera. O penta se desenhava já no dia 21, quando o Brasil despacha o forte time inglês. No segundo tempo, Ronaldinho Gaúcho cobra uma falta no ângulo e define o placar: 2 x 1. Na semifinal com a Turquia, no dia 26, Felipão insiste em manter Ronaldo – que não fazia uma boa partida. Ele, que mostrou ao mundo seu novo look, põe a Seleção na final com um gol feito com o bico da chuteira. Já as mãos no rosto e cabeça baixa eram o sinal dado pelos craques Batistuta (Argentina) e Zidane (França) de que as equipes favoritas estavam fora da segunda fase da Copa.