A Prefeitura do Rio de Janeiro propôs uma ajuda de custo mensal de R$ 400 às famílias que concordem em tratar em casa os seus parentes portadores de enfermidades mentais. A proposta transita entre a ingenuidade e a irresponsabilidade. Para cada desinternação, a Prefeitura quer desativar um leito. Num País onde 90,3% dos leitos psiquiátricos públicos são ocupados somente por alcoolismo, a proposta ética seria ampliar a capacidade de atendimento, sobretudo ambulatorial. Mais: amor e apoio da família são fundamentais. Mas a isso somem-se cuidados terapêuticos adequados para o bem do próprio paciente. Familiares raramente estão habilitados para isso.

A Prefeitura de São Paulo desviou verbas destinadas à saúde para se autopromover em campanhas oficiais. Feriu a Lei Orçamentária em seu artigo 19. Juridicamente igual ao escândalo dos precat&oa