Um revolucionário estudo de pesquisadores da Universidade de Oregon, nos EUA, deu um dos mais significativos passos na história da genética – e abriu a perspectiva de no futuro crianças nascerem livres de pelo menos 300 doenças hereditárias. Os cientistas apresentaram um procedimento de fertilização in vitro com células embrionárias humanas, no qual o DNA mitocondrial (responsável pela hereditariedade) da mãe, com genes “defeituosos”, é substituído por DNA mitocondrial sem “defeitos”, fornecido por outra mulher. O embrião gerado teria 99% do DNA da mãe e 1% do DNA da segunda doadora. Constatado o bom andamento do experimento, os pesquisadores o interromperam. Ainda não há protocolos que lhes permitam ir até o fim.