Um um ano marcado por crises financeiras no mundo todo, uma revista semanal dedicada à economia recebe a principal premiação da publicidade brasileira. A façanha foi alcançada por ISTOÉ DINHEIRO, da Editora Três, ao levantar o Prêmio Caboré de Veículo de Comunicação em Mídia Impressa, na noite da quarta-feira 4. “Para mim, ganhar esse prêmio no ano em que a Editora Três completa 30 anos significa muito. Isso faz com que a gente se sinta ainda mais animado”, disse o editor e diretor responsável Domingo Alzugaray, ao receber a coruja estilizada (caboré é uma
das espécies da ave notívaga) durante a festa que reuniu uma selecionadíssima platéia de 1,2 mil pessoas em São Paulo.

“Foi a equipe que fez de ISTOÉ DINHEIRO uma revista de sucesso”, elogiou Alzugaray. O comandante da equipe, o diretor de redação
Carlos José Marques, disse que a vitória no Caboré é o reconhecimento definitivo do espaço conquistado. “ISTOÉ DINHEIRO nasceu há cinco
anos de um sonho de Domingo Alzugaray. O prêmio confirma o valor
desse sonho”, afirmou Marques. “Conquistar o Caboré com um
veículo de apenas cinco anos de vida é um feito extraordinário”,
disse o diretor executivo da editora, Carlos Alzugaray.

É a segunda vez que a Editora Três ganha o prêmio: em 1995
ISTOÉ foi escolhida Veículo de Comunicação do Ano. Também foi
a segunda vez que ISTOÉ DINHEIRO ficou entre os três veículos finalistas, como já havia ocorrido em 1999. “A premiação deste
ano é ainda mais importante, pois vivemos momentos difíceis
na economia”, afirmou José Carlos de Salles Gomes Neto,
presidente do Grupo Meio & Mensagem, organizador do prêmio.

Criado em 1980, o Caboré logo ganhou
status de Oscar da publicidade nacional
pela forma como os premiados são escolhidos – via eleição direta entre os dez mil assinantes do jornal especializado Meio & Mensagem – e pela transparência na condução do processo – desde 1987,
os votos são auditados pela PricewaterhouseCoopers. “Por tudo isso,
o Caboré é o prêmio máximo que se
pode ganhar dentro da indústria de comunicação”, diz Luiz Alberto de Campos, diretor de publicidade da Editora Três.

Em algumas das outras 11 categorias, o publicitário Eduardo Fischer, da holding Total, foi eleito o Empresário do ano, enquanto a Neogama BBH levou o prêmio de Agência de Propaganda 2002. Entre
os anunciantes, o agraciado com o Caboré foi o Banco do Brasil.