A Suprema Corte de Israel atendeu a ONG de direitos humanos Gisha e determinou a publicação de um documento feito em 2008 pelo exército do país onde fica provado que, entre 2007 e 2010, a entrada de alimentos e medicamentos à Faixa de Gaza foi controlada para garantir nada mais que “as funções básicas da vida” dos palestinos. O relatório calcula que cada um dos 1,6 milhão de habitantes do território deveria consumir apenas 2.279 calorias diárias, que poderiam ser supridas com o envio de 106 caminhões – antes do cerco, 400 caminhões faziam o abastecimento. O mórbido bloqueio foi uma represália de Israel à ascensão do grupo islâmico Hamas ao governo de Gaza.


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