15/10/2012 - 11:57
O policial mais experiente do grupo que abordou Roberto Laudisio admite que houve uso excessivo da força na operação que provocou a morte do estudante brasileiro, no dia 18 de março deste ano, em Sydney. "Havia policiais suficientes para segurá-lo, sem a necessidade de uso do taser ou outros equipamentos. Nós poderíamos ter controlado a situação", declarou o sargento Gregory Cooper, com 15 anos de experiência na corporação.
Cooper insiste, no entanto, que os policiais usaram armas de choque (taser), spray de pimenta, algemas e um bastão para segurar as pernas de Laudisio, porque ele estaria resistindo à prisão. "Nós estávamos tentando acabar com uma resistência violenta", argumenta. Nesse momento, o brasileiro já estava cercado por seis policiais. Quando morreu, 11 oficiais atendiam a ocorrência. O sargento teria sido informado, ainda, que o brasileiro tinha uma faca, o que acabou não se confirmando.