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Pode ser que o Brasil não levante a taça na Copa do Mundo de 2014. Mas pode comemorar a conquista de um título desejado por arquitetos e engenheiros preocupados com sustentabilidade. Conhecido como Mané Garrincha, o Estádio Nacional de Brasília está passando por uma reforma profunda que dribla desperdícios, trata materiais com inteligência e usa soluções sustentáveis. Resultado: é favorita como primeira arena do mundo a receber o selo LEED Platinum, a certificação ecológica mais alta que uma construção pode ostentar.

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As inovações começam na forma como a eletricidade será utilizada no estádio. Durante o dia e em períodos sem eventos, nem toda energia captada pelos painéis é consumida. A sobra será direcionada para a concessionária local. No período noturno e na hora dos jogos, o estádio receberá de volta o excedente que “emprestou” para a cidade.O escritório de arquitetura Castro Mello, responsável pelo projeto, estima que o custo da obra – R$ 812,2 milhões – seja entre 3% e 5% mais caro do que um estádio convencional. Mas o gasto compensa.

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A economia anual com energia, água e manutenção pode chegar a R$ 7 milhões. “Tudo depende de como o estádio será administrado”, diz o arquiteto Vicente de Castro Mello. Ele visitou cerca de 60 arenas no Brasil e no mundo antes de chegar ao projeto final. Se Mano Menezes fizer um roteiro parecido, nossas chances aumentam muito. 

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Fonte: Castro Mello Arquitetos


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