Parece, mas não é

A mesma tecnologia empregada para desvendar crimes ajudou a reconstruir o rosto do faraó Tutancamon, que governou o Egito no século XIV antes de Cristo. Cientistas e artistas de efeitos especiais da Grã-Bretanha e da Nova Zelândia chegaram ao modelo final após usar técnicas digitais forenses e analisar os raios X tirados em 1968 da máscara mortuária de ouro do imperador. A cabeça mumificada do faraó não ajudou a revelar o mistério porque ela está ressecada e disforme. A provável face do governante morto aos 18 anos está em exibição no Museu de Ciência de Londres (fotos).

 

Vida lá fora

O sistema solar pode estar repleto de vida. Quem afirma é o cientista Christopher England, da agência espacial americana Nasa. Ele estudou informações de vários satélites que circundam planetas e concluiu que muitas luas, entre elas Titã, que gira ao redor de Saturno, Tritão, que orbita Netuno, e Europa, a lua de Júpiter, poderiam abrigar um oceano abaixo da camada superficial de gelo. A existência de água é fundamental para a existência de seres vivos.

 

Cuca fresca

A HomePAD Refrigerator, da coreana Samsung, não é uma geladeira comum. Com capacidade para 736 litros, o refrigerador com acesso à internet traz embutida na porta uma tela plana destacável de 10,4 polegadas para sintonizar emissoras de tevê (foto). Sua memória de 128 megabytes permite que o internauta programe o eletrodoméstico para lhe avisar a data de vencimento de cada produto guardado nas prateleiras. O eletrodoméstico, ainda sem preço, estará à venda em 2003.

 

Ultra CD

Cientistas da Universidade de Wisconsin, nos EUA, desenvolveram um sistema que pode revolucionar o mundo dos disquetes e dos CDs. Os dados seriam armazenados em átomos individuais de silício. Hoje são precisos milhões deles para guardar a mesma quantidade de informação. Para se ter uma noção da mudança, um CD-ROM capaz de arquivar 650 megabytes aumentaria sua capacidade para milhões. O problema é que a tecnologia só estará disponível na próxima década.

 

Terra dividida

Pela primeira vez desde que começou a ser analisado, na década de 70, o buraco na camada de ozônio sobre a Antártica se dividiu em dois. Os cientistas avisam que o rombo está menor do que em anos anteriores. Uma das razões é a queda no uso de clorofluorcarbonos, os CFCs, um de seus causadores. Outro motivo é climático: ventos fortes e temperatura elevada na região. A camada de ozônio bloqueia a radiação ultravioleta do Sol, uma das causas do câncer de pele.