A estudante paquistanesa Malala Yousafzia ganhou em 2011 um prêmio nacional por seu ativismo em prol da educação feminina. Fez por merecer: em 2009, com 11 anos, ela passou a denunciar por meio de um blog a situação das meninas no Vale do Swan, região que ficou sob controle do Talibã entre 2007 e 2009. As ameaças que desde então fazem parte de sua rotina se concretizaram na semana passada. Malala foi alvejada na cabeça dentro de um ônibus escolar. “Qualquer outra pessoa que nos criticar terá o mesmo destino”, afirmou o porta-voz do Talibã ao assumir a autoria do atentado. Até a noite da quarta-feira 10, Malala seguia internada em estado crítico. 


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