Na quinta-feira 30, às 16 horas e nove minutos um trem com oito vagões e 800 passageiros que viajava da estação ferroviária Central do Brasil, no Rio de Janeiro, e ia para Japeri chocou-se violentamente com um outro trem vazio, que corria em sentido contrário, a 200 metros da estação de Austin, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O trem de passageiros corria a 90 quilômetros por hora no momento do choque e à violenta colisão seguiu-se um cenário de horror: pessoas mutiladas e com fraturas expostas, dezenas de passageiros presos às ferragens. O condutor escapou à tragédia saltando pela janela. A composição partiu-se. Oito pessoas morreram e 101 ficaram feridas. “As ferragens começaram a engolir as pessoas”, descreveu o sobrevivente Edson Carlos Alves Andrade, que estava no terceiro vagão. As equipes de resgate trabalharam toda a madrugada. Esta é a segunda maior tragédia ferroviária brasileira nos últimos 50 anos e pode ter sido causada por falhas na comunicação e defeitos em equipamentos. O laudo deverá sair em dez dias.


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