uma semana da realização do pleito, a reeleição do atual governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), é dada como certa. Pesquisa concluída dia 25, pela Toledo&Associados para ISTOÉ, mostra Perillo numa situação extremamente confortável. Enquanto Perillo ostenta 57,8% das intenções de voto, Maguito Vilela (PMDB) patina em 26,5%. Apesar da vantagem, a equipe de campanha de Perillo procura evitar o clima de já ganhou. “A ordem é trabalhar como se o governador tivesse apenas 15% dos votos”, afirma um dos integrantes do atual gabinete. Mas a realidade é que o fenômeno Perillo está passando uma rasteira na tradicional oligarquia peemedebista que durante décadas mandou no Estado. Os senadores Íris Rezende e Mauro Miranda correm o risco de nem mesmo voltar ao Congresso, e para evitar a derrota preparam alguns petardos para a reta final. O alvo é a deputada tucana Lúcia Vânia. Segundo a pesquisa, ela tem 48,4% dos votos destinados a senadores, o que faria com que chegasse ao Senado como a mais votada de Goiás. Mas o grande beneficiado pelo apadrinhamento do atual governador é o ex-secretário de Segurança do Estado, o pefelista Demóstenes Torres. De desconhecido tecnocrata de Perillo, Demóstenes passou a ocupar a segunda vaga ao Senado. Ele está com 37,8% das intenções de voto. Íris Rezende vem logo atrás, com 36,1% dos votos e Miranda fica com 16,6%. Outra estratégia pensada no QG peemedebista para que Íris não corra maiores riscos é Mauro Miranda desistir da disputa, já que tem relação de fidelidade canina com Rezende.