Josué Pereira Crispim é pescador
de lagosta no litoral cearense.
Mas sua paixão é a arqueologia.
Há duas décadas, ele faz por
conta própria escavações na
região. Guarda em sua casa um pequeno tesouro arqueológico: centenas de fragmentos de
cerâmica, cachimbos indígenas, pedras lascadas, moedas e até talheres. Uma análise das peças reforça a teoria de que os holandeses aportaram no Ceará antes
de 1500, ano do Descobrimento.
ISTOÉ – Por que o acervo?
Crispim – Quero mostrar que há história a ser resgatada. Meu sonho é montar um museu.