IBRAHIM CRUZ/AG. ISTOÉ

GRANDES Modelos como os Marc Jacobs e Diesel cabem em todos os tipos de rostos

Seja para ver, seja para ser visto, os óculos de sol mais desejados atualmente são exagerados, sem fugir do bom gosto. O estilista alemão Bernhard Willhelm, em parceria com a designer de eyewear Linda Farrow, assina uma linha de óculos que privilegia os space goggles – apelido dado às lentes gigantescas que mal mostram o rosto de quem usa. Além da dupla, o estilista belga Martin Margiela criou um modelo que cobre olhos e nariz para sua primeira coleção. Outro lançamento que virou objeto de desejo no Hemisfério Norte são os óculos-máscara da Calvin Klein, que lembram aqueles óculos de proteção. No Brasil, a Chilli Beans tem um modelo retrô em policarbonato caramelo com lentes verdes, que também pode ser encontrado nas cores vermelha ou preta, com lentes fumê, por exemplo.

O reinado dos solares grandões, no entanto, não é de hoje. Eles começaram a surgir no início da década. Um dos mais populares em solo brasileiro é o Whitney Tom Ford – em forma de 8. O acessório gigante pode ser usado em todo tipo e tamanho de rosto, garante a colunista de moda e editora do site Filme Fashion, Alexandra Farah. “Eles só não combinam com quem quer passar despercebido. Nesse caso, a pessoa tem que optar por modelos mais clássicos”, diz ela.

RETRÔ Peça da Chilli Beans, de policarbonato, disponível também em vermelho e preto

Os maxióculos ganharam fama ao ser usados por celebridades, como a atriz Angelina Jolie e a artista plástica Yoko Ono que, além de seu redondinho do tempo dos Beatles, circulava com um Porsche máscara. Foi ele, inclusive, que serviu de inspiração para o lançamento da Calvin Klein. Além da ex de John Lennon, celebridades internacionais de físico mignon não dispensam os solares grandes. Exemplo disso é a patricinha Paris Hilton, a atriz Nicole Ritchie e as irmãs gêmeas Mary-Kate e Ashley Olsen. Quem apresentou o acessório a Ritchie e às gêmeas foi a stylist Rachel Zoe, que também deu fama às maxibolsas. “Em tempos de aquecimento global, nada mais atual que óculos de lentes grandes”, filosofa Alexandra Farah.