É com o típico jeitinho brasileiro que a secretária Jane Cristina dribla o desemprego – sem abandonar a profissão. Jane trabalha como secretária de rua. Bem maquiada e com trajes sociais, ela senta-se à uma mesa no centro do Rio de Janeiro e executa serviços de secretariado – como, por exemplo, preencher formulários, endereçar cartas e resolver contas. Cobra
R$ 1 por serviço. “Mais de um formulário tem abatimento”, avisa ela.

ISTOÉ – De onde veio a idéia?
Jane
– Eu trabalhava num escritório de advocacia. Quando fiquei desempregada, resolvi secretariar quem não tem secretária.