Olho vivo

Cientistas ingleses inventaram um teclado para deficientes físicos. Em vez de digitar as teclas, é o olhar que seleciona as palavras. Um sensor preso ao computador acompanha o menor movimento das pupilas e o associa a uma letra. Batizado de Dasher, o sistema pode ser tão rápido quanto o teclado convencional, só que exige um pouco de prática.

 

Fumaça doce

O meio ambiente está na moda. Enquanto se discute o futuro da Terra na África do Sul, cientistas da Universidade de Wisconsin, nos EUA, anunciaram a criação de um combustível menos poluente. O hidrogênio produzido a partir do açúcar glicose, a fonte de energia das plantas, pode ser uma alternativa à gasolina.

 

O celular no voltante

Enquanto a ciência não traz prova cabal sobre os danos do celular à saúde, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego foi taxativa. Sua recomendação de evitar papo ao volante guiou o Detran, que proibiu os motoristas brasileiros de falar ao telefone, mesmo com o viva-voz. Preocupada em bloquear as ondas emitidas pelas antenas de celular e mesmo pelo controle remoto da garagem, a Fiat lança seu primeiro carro imune a ondas eletromagnéticas. O Stilo bloqueia interferências no freio ABS, na injeção eletrônica e evita falhas no sensor que regula a velocidade do pára-brisa de acordo com a intensidade da chuva e no que detecta obstáculos para ajudar nas manobras.

 

Na mosca

É mais difícil ser atingido por um meteorito do que ganhar na Mega Sena, mas foi isso o que aconteceu na região de North Yorkshire, Inglaterra. A sortuda é Siobhan Cowton, 14 anos, que entrava no carro da família quando uma pedra caiu em seus pés. Depois do susto, a família enviou o meteorito para análise.

 

Outra vez na lista do perigo

Um incêndio na reserva biológica de Poço das Antas, no Rio de Janeiro, colocou em risco a vida de 250 micos-leões-dourados, uma das espécies que mais consumiram esforços para escapar da extinção. O fogo começou no sábado 25 e até quinta-feira 29 destruiu quase 1.300 hectares da floresta, onde também vivem onças-pardas, jaguatiricas e jacarés-de-papo-amarelo. Mesmo que não saiam chamuscados, os animais tendem a morrer antes da hora porque não podem saltar de galho em galho, o que os torna mais vulneráveis a seus predadores naturais.

 

Papo cabeça

Muito antes de dominar o bê-á-bá, os bebês estalam os lábios e arriscam balbuciar sons diversos. Num estudo publicado pela revista Science, pesquisadores do Dartmouth College, nos EUA, descobriram que esses gestos não são simples exercício, mas o começo da linguagem. Cada vez que as crianças tentavam se comunicar, os cientistas detectavam ativação cerebral na área reservada à fala. Conclusão: as funções da linguagem no cérebro são definidas bem cedo.