Nasa em baixa

Uma maré de azar parece rondar a Nasa, agência espacial americana. No fim da década de 90, uma série de missões para explorar o Sistema Solar, como as destinadas a estudar Marte, fracassou por problemas técnicos. Agora, depois de um ano bem-sucedido de lançamentos, o problema recomeçou. Dessa vez foi a sonda espacial Contour, de US$ 158 milhões, destinada a estudar dois cometas. Perdida na semana passada, a 2,1 milhões de quilômetros da Terra, ela foi finalmente localizada pela Nasa, com ajuda de astrônomos amadores e profissionais. Mas não se sabe se será possível restabelecer o contato com ela. “O plano é observar e monitorar”, afirmou o diretor da missão, Robert Farquhar.

Elas preferem os morenos

Se os loiros fazem sucesso entre os seres humanos, no mundo animal não é bem assim: as leoas gostam mais dos leões de jubas escuras e compridas. A descoberta foi feita por cientistas da Universidade de Minnesota, EUA, que se embrenharam numa reserva africana para estudar o comportamento dos “reis da selva”. O estudo contou com um método nada ortodoxo. Os pesquisadores espalharam bonecos de leões pela savana, com diferentes tipos de juba, e registraram quais deles eram os mais requisitados pelas fêmeas. Ganharam os morenos.

Boa impressão

As câmeras digitais ainda são caras, mas, se depender da boa vontade de alguns fabricantes, podem começar a cair no gosto popular. Esse é o caso da Kodak, que desenvolveu um novo sistema de impressão de fotos, que poderá ser usado para qualquer marca de aparelhos fotográficos. O software, chamado Kodak Easyshare, permite que o usuário envie suas fotos por e-mail ao laboratório. Ainda sem preço definido, ele deverá estar disponível no site da empresa ainda este ano.

Boa impressão

Usar órgãos internos de porcos em transplantes humanos soa estranho, mas é uma promessa para milhares de pessoas que aguardam na fila por um doador. A idéia não é nova; mas agora cientistas da PPL Therapeutics, a mesma que clonou a ovelha Dolly em 1997, anunciaram a criação de quatro porcos sem os genes que fazem com que seus órgãos sejam rejeitados pelo corpo humano. Se tudo der certo nas próximas experiências, a tecnologia deve ser testada em pacientes em até dois anos, dizem os cientistas.

Doação valiosa

Existem diversos métodos para combater uma boa dor de cabeça, mas nenhum tão radical quanto o usado há quase quatro mil anos. Um pedaço do crânio de um homem que deve ter vivido em 1750 a.C. foi desenterrado em outubro passado às margens do Tâmisa, na Inglaterra, e deve entrar em exposição agora. O motivo: seu crânio apresenta uma perfuração, que os cientistas acreditam ter sido feita para combater fortes enxaquecas. Segundo a teoria, o método, chamado trepanação, seria usado para expulsar os maus espíritos. Bom que isso tenha sido abandonado.