EUA

Excelente a matéria. Eu a complementaria com a observação de que a pressão que os EUA exerceram para a saída do embaixador brasileiro Bustani do cargo de diretor-geral da Opaq, em abril deste ano, foi um dos grandes passos na direção do conflito com o Iraque. Penso que o papel desempenhado pelo embaixador Bustani em defesa da paz mundial foi muito além do que qualquer um de nós pode imaginar. E a cada dia que passa fica mais claro, pelas notícias publicadas pela imprensa internacional. Quando ele resistiu no cargo, não cedento às pressões dos EUA, era notório que sabia que não iria permanecer no mesmo. Mas ele queria chamar a atenção do mundo para o crescente unilaterismo dos EUA. E também para a questão iraquiana. Caso o conflito estoure, o mundo inteiro vai pagar a conta relativa aos custos da guerra e às suas consequências. "O amigo americano". (ISTOÉ 1717).
Milton Córdova Junior
Guará – DF

As matérias sobre o FMI, Embraer, EUA e guerra contra o Iraque deveriam ser lidas no Congresso brasileiro, Câmaras de Deputados, de Vereadores, escolas e universidades de todo o Brasil para que venhamos a saber o que nos espera no futuro não muito distante.
Joaquim Sérgio Ferreira Lopes
Porto Alegre – RS

Sou assinante da revista há cerca de 14 anos e posso assegurar que a capa desta semana é de longe uma das melhores que já houve. Mostra claramente o que nos reserva o futuro, depois de oito anos de FHC.
Paulo André dos Santos Nunes
Iguatama – MG

Excelente a capa da revista. A caricatura mostra o verdadeiro lado vampiresco e sugador do imperialismo americano. Há alguns anos, os Estados Unidos vêm sofrendo com a recessão econômica, falta de lastro, déficit na balança comercial, e a única forma de eles conseguirem uma compensação é sugando o pouco que restou das riquezas dos países do Terceiro Mundo, sobretudo da América Latina.
Lucas Gandin
Curitiba – PR

É triste ver que o País se encontra nas mãos do Tio Sam. Nós até já sabíamos, mas de maneira tão escancarada assim fica difícil de segurar. Um país onde um acordo com o FMI serve como barganha para a escolha de aviões com a pior avalização entre os indicados e tirando fora do jogo a Embraer é de entristecer qualquer brasileiro.
Tatiana E. Abras
Belo Horizonte – MG

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O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, declarou quando acertaram com o FMI que o Brasil conseguiu um acordo espetacular. Espetacular para quem? A capa de ISTOÉ respondeu ao meu questionamento, expressando, claramente, que ela de fato é uma revista independente. Parabéns e continuem com este jornalismo.
Sebastião Trindade de A. Filho
Belo Horizonte – MG

Melancólico o fim do governo de FHC. Foram oito anos da mais pura letargia, no qual os interesses externos foram, mais uma vez, balizadores das ações. Por outro lado, um recheio de escândalos de corrupção – cuja apuração foi vorazmente impedida –, trapalhadas e nocivas privatizações compuseram o cardápio do capitalismo globalizado. ISTOÉ, como sempre, esteve atenta ao processo de aquisição dos aviões pela FAB, denunciando os possíveis desvios de interesse nacional que poderiam ocorrer até o apontamento do vencedor da licitação.
José Carlos A. Gallindo Júnior
Salvador – BA

Parabéns mesmo. Aqui cabem duas reflexões: o governante brasileiro não teme o poder do voto. Com razão, porque o povo ainda não se mostrou exigente quanto à sua representação. Não desanimem. A outra reflexão é só exercício de imaginação. A visita de Paul O’Neill e o chamado posterior de FHC para a reunião com os candidatos são fatos estranhos. Sugerem que algumas coisas só são ditas pessoalmente. Estaria ISTOÉ revelando esses bastidores?
Rogerio Silva Araujo
Belo Horizonte – MG

Em pleno século da informação e da globalização, somos incapazes, ou melhor, continuamos com pensamento tupiniquim diante da imposição dos ianques. Certamente há os jogos de interesses econômicos por trás de toda a parafernália organizada e mal intencionada.
Daniel Rebelo de Lima
Maceió – AL

Fiz por diversas vezes críticas a ISTOÉ, mas sempre com a melhor das intenções. Agora, por exemplo, a parabenizo pela matéria "Lula não assusta mais" (ISTOÉ 1715) e o faço muito mais, pela reportagem "Cartas marcadas" (ISTOÉ 1717), denunciando mais uma picaretagem de FHC para conseguir um novo empréstimo do FMI. Enquanto isso, usando de chantagem, quer impor aos presidenciáveis o ônus de um governo corrupto e apátrida. Espero que os senhores Luiz Inácio e Ciro Gomes tenham tomado conhecimento dessa denúncia, e solicitem a FHC, que suspenda de imediato essa nova maracutaia.
Milton Guedes Guimarães
João Pessoa — PB

Como podem os nossos governantes vender o País como estão tentando fazer no caso da aquisição dos jatos para a Força Aérea? Espero que desta vez, pelo menos desta vez, ISTOÉ esteja errada e o Conselho de Defesa Nacional tenha a sensatez de escolher o consócio Embraer/Dassault Aviation. Nós brasileiros merecemos essa atitude.
Israel Braz Vieira
Itajubá – MG

ISTOÉ mostrou mais uma vez sua imparcialidade e uma grande prova de ajuda ao Brasil, à democracia e aos trabalhadores brasileiros. Como é que podemos ter governantes dessa natureza, para gerir o dinheiro dos impostos que nós pagamos? Quero registrar o meu mais completo repúdio e desprezo pelos homens que comandam nossa política em Brasília, e principalmente os envolvidos nessa escória denunciada por vocês na reportagem.
Herbert Cornils
Fortaleza – CE

Serra

Serra nem precisa mais abrir a boca. É só levantar o seu dedo de acusação que o povo já entende que ele é o continuismo sem solução. Por essa razão não podemos errar e deixar a Presidência cair em suas mãos. Um político que se propõe a ser presidente de uma nação tem de se comportar com a dignidade de um estadista e não pode fazer política de terra queimada, do quanto pior melhor, para se usurfruir de benesses eleitorais. "Prazo de validade" (ISTOÉ 1717).
José Barros de Brito
Braga – Portugal

Lula

Admirável, digno e confiável o economista Guido Mantega, assim como Lula, o candidato que assessora. Excelente a entrevista e excelente a matéria de capa. "Lula não assusta mais" (ISTOÉ 1715).
Rosana L. Negrisoli Couto
Cuiabá – MT


Câncer

A reportagem sobre terapia e aconselhamento genético foi extremamente interessante. Saber que por meio de testes de DNA podemos apresentar futuras doenças genéticas, e então preveni-las, com exames e remédios, e diminuir seu risco, é um alerta importante para pessoas com históricos familiares e que têm dúvidas sobre seu estado de saúde. É uma grande vitória e evolução da tecnologia genética. Parabéns pela matéria e por todas as outras que a revista traz. "Precaução familiar" (ISTOÉ 1717).
Sarah Muller
Ribeirão Preto – SP

Dilúvio

A reação do planeta é clara quanto às agressões sofridas pelo bicho homem. Infelizmente, não teremos muito a comemorar e nem mesmo as futuras gerações. Será muito tarde para reverter danos causados pela imprudência e negligência para com o hábitat. "Dilúvio histórico" (ISTOÉ 1717).
Isaac Soares de Lima
Maceió – AL

Barco furado

Quase chorei ao ler a reportagem sobre o casal Fernando e Cláudia. Eu e minha esposa caímos na mesma esparrela, acreditando nas instituições Sebrae e governo federal (Banco do Brasil), ao entrarmos de cabeça no programa Novos Empreendedores. Gostaria de alertar outras pessoas para não se deixarem seduzir pelo sonho do negócio próprio, prometido por essas instituições. Acredito que se tivéssemos sido devidamente instruídos pelo Sebrae e pelo pessoal do Banco do Brasil, talvez não tivéssemos passando pela terrível situação que nos encontramos no momento. "Mergulho no calvário" (ISTOÉ 1717)
Marcelo Carvalhido
Rio de Janeiro – RJ

Collor

Adorei a matéria falando sobre o meu Estado. Ou melhor, sobre os homens que querem fazer dele extensões de suas fazendas e propriedades. Os alagoanos que têm um pouco de cultura não estão apenas sendo contra, mas estão se movimentando, cada um da sua forma, para que o mal não se propague. Esta matéria deveria ser divulgada em folhetos de bairro, em carros de som, deveria ser pendurada em cartazes de botequim, ser cantada em refrões de grupos de forró e pagode, nos trio-elétricos da cidade. Deveria ser pregada por pastores evangélicos e padres católicos. Porque são pessoas da classe mais baixa que precisam conhecer a verdade, são estas pessoas que estão sendo enganadas por elle, mais uma vez. Definitivamente, Alagoas não é Collor. "Elles voltaram" (ISTOÉ 1715).
Mateus Melo Barbosa
Maceió – AL

Quero parabenizar ISTOÉ pela excelente matéria "Elles voltaram" (ISTOÉ 1715) sobre a turma de Fernando Collor de Melo & cia. É inaceitável que pessoas como eles ainda tenham coragem de se candidatar para defender os interesses do povo. Sabemos da coragem do povo alagoano e temos certeza de sua sabedoria, por tudo isso temos certeza que Alagoas não será novamente governada por pessoas sem compromissos, sem ética e sem moral. O seu passado diz tudo.
Edson Veloso Rezende
Recife – PE

Sobre a matéria "Elles voltaram" (ISTOÉ 1715) é fundamental que se restabeleça o princípio da verdade em respeito aos milhares de leitores desta revista, observando, de todo o modo, o mesmo destaque dado às meias-verdades e mentiras publicadas na matéria já mencionada que atentam contra a minha honra pessoal e imagem pública. Em primeiro lugar, o repórter Luiz Cláudio Cunha, ao longo de sua matéria, destila os velhos preconceitos que a imprensa sulista tem em relação ao Nordeste, insistindo na tese de que se trata de um pedaço de chão do Brasil onde impera a violência e a desordem, uma terra de coronéis. Nada mais antigo e menor. Alagoas tem problemas na área de segurança pública, mas, com certeza, está muito longe da guerra civil, não declarada, estabelecida em São Paulo e Rio de Janeiro, onde o poder público, nesta área, já faliu faz tempo. A segurança a mim dispensada não difere em nada da que é oferecida aos ocupantes de cargos – como os que ora ocupo – por mandato concedido pelo povo do meu Estado. Ao contrário do que diz a matéria não fui indiciado por sonegação fiscal, enriquecimento ilícito e crime organizado; portanto, o jornalista mente ao afirmar isso. Mente de novo e, pior, faz pouco caso da inteligência das pessoas ao dizer que controlo 19 dos 27 deputados estaduais eleitos. Se isto fosse verdade, poderia ter me candidatado a governador e não enfrentar uma reeleição concorrida e dura como a minha. Meu apoio a Collor para governador foi objeto de uma ampla reflexão junto à base política que me apóia. O ex-presidente quando declara que esse suporte é o que define a sua vitória devo creditar, apenas, à generosidade com que trata seus aliados. A reportagem ao não me ouvir sobre o episódio da invasão do MST à Assembléia Legislativa, perdeu a oportunidade de informar aos leitores que eu, além de reconhecer a legitimidade e a justiça das reivindicações do movimento, sou, entretanto, o seu crítico mais severo quando invadem prédios públicos e, sobretudo, quando estão em jogo os direitos constitucionais de ir vir das pessoas e da posse sobre a propriedade privada. Por último, informo que os partidos da Frente Trabalhista (PTB, PPS e PDT), em Alagoas, fazem campanhas individuais para eleger o nosso futuro presidente Ciro Gomes, pois cada qual optou por caminhos distintos com relação aos candidatos ao governo alagoano: o PTB apóia Collor, o PPS não tem candidato e o PDT lançou Geraldo Sampaio.
Antonio Albuquerque
Deputado
Maceió – AL

História

A revista ISTOÉ, edição datada de 14/8/2002, publicou, de autoria de Leonel Rocha, artigo intitulado: "Mais uma do Nini" – "Ex-ministro do Exército acusa Newton Cruz de ser o responsável pela bomba do Riocentro". Trata a matéria de informação divulgada no livro SNI & Abin – Leitura da Atuação dos Serviços Secretos Brasileiros ao Longo do Século XX, publicado pela editora FGV, de autoria da sra. Priscila Carlos Brandão Antunes. Destaco do artigo, pois lhe farei referência posteriormente, a seguinte passagem: "Ao saber do conteúdo, Newton Cruz ameaçou processar a FGV. A fundação orientou a autora a publicar uma errata amenizando as declarações do general Zenildo como defesa prévia para se livrar da ameaça de Cruz." Se verdadeira, tal orientação discrepa dos princípios de independência e isenção proclamados pela Fundação Getúlio Vargas. No livro SNI & Abin, a autora, após informar que radicais de direita, cuja exposição da atuação anterior poderia ser encontrada no livro A direita explosiva no Brasil, de Argolo, Ribeiro & Fortunato, assinalou que tais radicais teriam voltado a planejar atentados durante o governo Figueiredo, com o fim de incriminar a esquerda por atos subversivos e deter o processo de abertura. A seguir, a sra. Priscila afirmou textualmente: "No Rio de Janeiro, explodiram bombas em bancas de jornais, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e no Riocentro. Segundo o general Zenildo Lucena, esses atentados eram de responsabilidade do general Newton Cruz, chefe da Agência Central do SNI. A opinião do general é a de que Newton Cruz desejava criar uma força policial e moral, ‘espelhada nos moldes da Gestapo […] que seria uma forma de controle e chantagem’ ." (Tal manifestação do general Zenildo teria sido extraída de depoimento oral que prestou ao CPDOC/FGV em março de 1999.) Preliminarmente, informo que nas 258 páginas do livro A direita explosiva no Brasil não existe qualquer referência a meu respeito relacionada a uma série de atentados pormenorizadamente descritos por terroristas que os praticaram, nem eu pertencia ao SNI ou a qualquer órgão de informação naquela época (1968/1970). Também relativamente à bomba na ABI (19/8/1976), mencionada no livro SNI & Abin, de imediato ressalta-se a falsa versão divulgada, pois, naquela data, não era chefe da Agência Central do SNI, mas, como general, comandava a Artilharia Divisionária da 4ª DE, em Pouso Alegre/MG. Indignado com a monstruosa imputação de responsabilidade na prática de uma série de crimes horrendos, sob a inspiração da Gestapo de Hitler, quando teria traído meus deveres funcionais e os de cidadão e militar, traidor mesmo da pátria a cuja defesa prometera consagrar-me desde moço ainda, pedi, por escrito, informações ao presidente da FGV e ao general Zenildo Lucena, esclarecendo a ambos que assim procedia para obter subsídios à ação judicial que impetraria em defesa da minha honra e imagem. Não disse contra quem moveria a ação, até porque não tinha opinião formada a esse respeito. A alusão, portanto, a ameaça à FGV, é inteiramente desproposital, ininteligível em face dos termos com que me dirigi à fundação e mesmo com os da resposta ao meu pedido de informações. Da resposta da FGV destaco o seguinte: a autora do livro SNI & Abin teria obtido acesso à entrevista do general Zenildo Lucena, em 1969, por ter participado, como bolsista, da pesquisa em que a mesma se inseria, inexistindo, pois, qualquer relação institucional com o CPDOC/FGV; as afirmações da sra. Priscila não existem como declaração direta do general Zenildo no respectivo depoimento, tratando de suas próprias conclusões. Da resposta do general Zenildo destaco o seguinte: "Como era de esperar-se, não fiz qualquer referência desairosa à V. Exa., por quem sempre tive respeito e admiração"; negou categoricamente que tenha feito a afirmativa que lhe foi atribuída pela sra. Priscila. O depoimento oralmente prestado, em 1969, pelo general Zenildo Lucena foi publicado, pela editora FGV, no livro Militares e política na Nova República, organizado por Celso Castro e Maria Celina D’Araujo. Nele não se encontra qualquer referência a meu respeito. Impetrarei ação judicial contra a sra. Priscila Carlos Brandão Antunes, que me caluniou, ao divulgar, em livro, crimes pelos quais seria o responsável, visando a perpetuar essa imagem na história, dizendo expressar a opinião do general Zenildo Lucena (que categoricamente negou tê-la manisfestado), extraída de entrevista do general ao CPDOC/FGV (na qual o coordenador do Centro de Pesquisa negou a existência de tal opinião e o texto publicado confirmou a inexistência). Nada mais fácil será, para a sra. Priscila, provar que não mentiu, bastando-lhe apresentar, no Judiciário, a gravação arquivada no CPDOC/FGV de onde afirmou ter extraído, embora contrariando o texto divulgado pelos entrevistadores, a opinião desairosa do general Zenildo Lucena sobre mim. Acredito, porém, no desmentido do general, cuja inteireza de caráter é plenamente reconhecida no Exército Brasileiro. Tenho certeza de que não se tratou de "mais uma do Nini", como proclamou o título do artigo na ISTOÉ, porém de "mais uma contra o Nini", a mais grave de todas as infâmias antes assacadas – verdadeira infâmia-síntese -, que, como as demais, será pulverizada pelo Judiciário. Como primeiro passo em defesa da minha honra e imagem, considerando o alto prestígio da ISTOÉ na opinião pública, solicito a publicação.
General Div Ref Newton
Araujo de Oliveira e Cruz
Rio de Janeiro – RJ

Correção


Vítimas de invalidez e doenças graves de qualquer idade só têm direito ao crédito da correção do FGTS até o limite máximo de R$ 2.000 ao contrário do que informa o quadro da reportagem "O inferno do FGTS"(ISTOÉ 1713).


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