No dia 5 de julho, Ivo Pitanguy completará 77 anos. Considerado o maior cirurgião plástico da história, esse mineiro de Belo Horizonte tem uma obra de dar orgulho aos brasileiros. Ele é autor de mais de 800 trabalhos publicados mundo afora e membro de várias academias e conselhos, aqui e no Exterior, como a Academia Nacional de Medicina e a Società Medica di Bologna. Foi professor convidado para dar cursos em uma centena de instituições em quase 50 países. Recebeu, como reconhecimento, os mais variados títulos de nações, como Itália, Israel, França, etc. etc. etc.

Diante de tal monumento de sucesso e competência, a repórter Celina Côrtes, da sucursal de ISTOÉ, no Rio, incumbida de entrevistá-lo, muniu-se de paciência para conseguir um espaço na agenda do médico e teve certa apreensão em relação a uma eventual arrogância agregada à personalidade. Para a grata surpresa de Celina, nenhum de seus temores tinha fundamento. Ela descobriu que Pitanguy é um modelo de desprendimento e equilíbrio em relação a tamanho sucesso. Afável, verdadeiro e desprovido de arrogância, o médico encantou nossa repórter. E, ao ler sua entrevista, à pág. 52, é difícil que também o leitor não tenha a mesma impressão desse brasileiro exemplar. Boa leitura.