Quanto mais se estende o conflito na Síria, mais nítidas se tornam as forças que movem governo e oposição – e também mais evidente fica a certeza de que a violência não cessará tão cedo. Na semana passada, com os combates concentrados na cidade de Aleppo, os rebeldes se viram confrontados com a notícia de que a seu lado lutam membros da Al-Qaeda – organização que, na segunda-feira 23, matou 116 pessoas no Iraque. O presidente Bashar Assad, por sua vez, foi duramente criticado, inclusive por seus aliados (leia-se Rússia), ao defender o uso de armas químicas no caso de uma intervenção estrangeira. A escalada da violência obrigou a ONU a retirar do país metade de seus observadores.