Com uma visão nada colonizadora, o etnólogo e fotógrafo francês Pierre Verger (1902-1996) ensina como revelar traços de culturas diversas através de expressivos instantâneos de seus povos. Dividida em 16 módulos temáticos, a exposição destaca as fotos nas quais Verger trabalhou com mais paixão: as manifestações do candomblé na Bahia, onde foi iniciado e posteriormente se radicou, e na África, onde se tornou babalaô. Mas há também trabalhos pouco vistos, feitos durante sua peregrinação pelo mundo, fase em que registrou gente no México, na China e na Rússia. Não são apenas personagens exóticos expostos ao contraste do preto-e-branco, mas pessoas que revelam alma e essência às lentes de Verger. (Francisco Alves Filho)
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