Robô de guerra
Robôs equipados com munição pesada ecapazes de acertar alvos a quatro mil metros de distância viram a nova arma em conflitos internacionais

MATADOR O robô acerta o alvo à distância de quatro mil metros e usa esteiras para subir em escombros e entrar em túneis
O mais novo soldado das tropas de Israel é do tamanho de uma televisão portátil e tão obediente como qualquer sargento. Chama-se VIPeR. O seu comandante é um controle remoto. É isso: esse novo recruta, munido da mais alta tecnologia bélica, é um robô – e com ele os israelenses esperam aniquilar os seus adversários, especialmente o grupo libanês xiita Hezbolá. Foram testes e mais testes, até que os pesquisadores das forças armadas de Israel concluíram pela viabilidade científica de um robô que funciona à distância e é pequeno o suficiente para não ser notado – ou seja, é difícil destruí-lo. Assim se chegou ao combatente VIPeR, que, com menos de 30 centímetros de altura e pesando 11 quilos, é mais eficiente que cinco soldados juntos. Explica-se: além de suas dimensões reduzidas, o robô é silencioso graças às suas esteiras duplas que se moldam a qualquer terreno: sobe em escombros, escala obstáculos com extrema rapidez e percorre túneis como um azougue. Em seu interior, um microcomputador faz a vez de cérebro, encaminhando para os sensores as informações necessárias para identificar e desarmar, por exemplo, minas espalhadas pelos inimigos.
Para ser controlado à distância, o robô tem uma diminuta câmera de vídeo que recebe sinais via satélite e repassa todas as imagens para as centrais militares israelenses – comandá-lo é tão simples quanto jogar um videogame, mas o seu poder de fogo não é nenhuma brincadeira de jogo eletrônico. No núcleo desse armamento, uma pistola automática de nove milímetros pode ser acionada apertando-se no controle remoto apenas um botão. Com sistema digital é possível metralhar o inimigo, ainda que ele esteja quatro quilômetros distante. "Diferentemente dos demais soldados, o VIPeR não erra o alvo nunca. Tem a fria exatidão de uma máquina", diz Tal Yeshaya, responsável pelo grupo Elbit Systems, que construiu o robô. Caso precise mandar uma base adversária aos ares, o VIPeR já sabe o que fazer: sorrateiramente ele instalará no local uma de suas granadas, sairá e enviará um sinal para a base indicando o momento da explosão. Missão cumprida.
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Os ingleses desenvolvem uma abelha com microfones e câmeras que será a menor espiã do mundo |
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Os americanos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts constroem um correspondente de guerra capaz de chegar aos |
Também em outros países crescem os testes com equipamentos capazes de guerrear através de controle remoto – e alguns deles já entraram em ação, como é o caso do Predator, aeronave americana não-tripulada que patrulhou silenciosamente os céus do Afeganistão transmitindo imagens ao vivo sobre a localização da artilharia dos talibãs. Agora, o inimaginável: das pranchetas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA, surgiu o correspondente de guerra perfeito. Trata-se do Afghan Explorer, um repórter sobre rodas que se move por energia solar, usa sistema GPS para localizar qualquer lugar e tem o "cérebro" ligado à internet – ou seja, atualizado 24 horas por dia. Já os ingleses pensaram no espião ideal e estão desenvolvendo uma abelha mecânica com câmeras e microfone. Nesse ritmo, se um confronto mundial ocorrer é quase certo que ele se dará com a mesma comodidade com que se troca de canal na televisão – de controle remoto nas mãos.
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