A Argentina demonstrou ao mundo na semana passada que continua cada vez mais disposta a passar a limpo as atrocidades que foram cometidas pela ditadura militar entre 1976 e 1983. O ex-ditador Jorge Rafael Videla (à esq.), 86 anos, já condenado à prisão perpétua pelo fuzilamento de presos políticos, recebeu nova sentença: meio século de reclusão por conivência com o sequestro de filhos recém-nascidos de opositores políticos – os bebês eram raptados e “adotados” pelos próprios torturadores e assassinos de seus pais. Com a nova pena, Videla perde qualquer possibilidade de pedir a revisão da condenação anterior ou liberdade condicional. Também Reynaldo Bignone (à dir.), último presidente do período ditatorial, foi condenado: 15 anos de prisão.


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