Assista ao vídeo e descubra como é possível manter a forma e se divertir ao mesmo tempo:

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RITMO
Na Competition (SP), alunos treinam poses
inspiradas no jazz e na dança contemporânea

Perder peso, acelerar o metabolismo, melhorar a frequência cardíaca e se divertir já eram benefícios oferecidos pelas aulas de dança. Agora, além de todos esses atributos, ganha espaço nas academias aulas baseadas na cultura musical encontrada em consagrados musicais da Broadway e do cinema. De quebra, ainda permitem que os alunos desfrutem um pouco do sonho de dançar sob os holofotes, tendo artistas renomados como inspiração. “O perfil de quem procura a aula é de quem quer se divertir. O ganho estético é secundário”, explica Álvaro Carvalho, preparador físico da academia Runner, em São Paulo, uma das que oferece a modalidade.
 
De fato, relaxar e buscar o bem-estar estão na origem da motivação dos alunos. Além, é claro, do prazer de se divertir procurando imitar o glamour passado por estrelas como Reneé Zellweger no filme “Chicago”, de 2002, baseado na obra escrita em 1975 pelo famoso dançarino Bob Fosse, e Danielle Winits, atriz que estrelou a peça no Brasil. Além de “Chicago”, musicais como “Mamma Mia”, com canções do grupo sueco Abba, e “Priscilla, A Rainha do Deserto”, musical baseado em filme do mesmo nome, figuram entre os preferidos dos adeptos. “Criamos uma coreografia por semana”, diz Mário Américo, bailarino e preparador físico responsável pelas aulas da Competition, rede de academias de São Paulo que também inclui a modalidade na sua grade de aulas. O próprio Mário já integrou o elenco de musicais como “Miss Saigon” e a “A Bela e a Fera”.

Na unidade da Runner da avenida Paulista, em São Paulo, os alunos também mesclam as aulas de musicais com uma modalidade de “Hall Dancing”, que se inspira na coreografia de clipes famosos, como “Single Lady”, da cantora americana Beyoncé.

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MISTURA
O Xtend mescla trabalho muscular e elegância

A dança já começa no aquecimento, com exercícios tirados do balé, como o plié, que prepara os músculos para a parte mais ritmada do exercício. É também no aquecimento que o aluno começa a entender qual o espírito da aula, a destreza e a atenção necessárias para imitar os musicais. Ao final, o alongamento é feito junto com as poses que acompanham a coreografia.

Durante as aulas, que duram em média 50 minutos, os exercícios são geralmente de baixo impacto, com giros inspirados no jazz e na dança contemporânea. “O gasto de calorias depende da intensidade com que cada aluno realiza o movimento”, diz Mário Américo. “Mas é possível gastar em média 500 calorias.” O principal ganho é cardiovascular, já que se trata basicamente de um trabalho aeróbico. Mas a dança também serve para tonificar músculos das pernas e dos braços.

No início, aqueles menos jeitosos para a dança podem se intimidar com coreografias às vezes não tão simples. “Mas temos alunos de todas as faixas etárias, de adolescentes à terceira idade”, explica Álvaro Carvalho, preparador físico da Competition. “O aluno acaba pegando os passos”, diz. Para os mais desinibidos, depois de algum tempo de treino há a possibilidade de participar de apresentações encenadas em eventos especiais organizados pelas academias.

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 Fotos: Divulgação