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Um novo laser é a mais recente arma contra o melasma, mancha amarronzada que costuma aparecer nas bochechas e ao redor dos olhos e uma das mais difíceis de serem tratadas. Chamado Spectra Toning, o aparelho promete fazer desaparecer ou atenuar as marcas e recebeu
a aprovação do Food and Drug Administration, o órgão do governo americano responsável pela liberação de equipamentos voltados aos cuidados com a saúde.

O melasma é resultado do acúmulo de melanina no local. Produzida pelos melanócitos, a substância é o pigmento que dá cor à pele. Sua produção excessiva está relacionada a alguns fatores. O primeiro é o processo de envelhecimento natural. Outras razões são alterações hormonais e exposição solar anterior frequente sem proteção adequada. Mulheres grávidas também estão sujeitas ao seu aparecimento.

Até agora, os tratamentos indicados eram os peelings e a utilização de cremes clareadores. Os laseres disponíveis até a chegada do Spectra não apresentavam resultados animadores. Uma das razões é que o combate à mancha não pode ser agressivo, sob o risco de os melanócitos reagirem ainda mais, produzindo maior quantidade de melanina. E os tipos de laser tentados apresentavam essa possibilidade. “Com o Spectra, usamos baixas potências, com pulsos extremamente rápidos”, explica a dermatologista Mônica Aribi, de São Paulo. “Isso não causa aquecimento na pele. Portanto, ela não precisa se ‘defender’ formando mais melanina.” Mônica é uma das especialistas que já usam o aparelho. “Há melhora da pigmentação geral da face”, conta.

O laser teria uma ação sobre os melanócitos que reduziria as chances de recidiva do problema. Mas para alcançar os resultados prometidos, são necessárias dez sessões, de 20 minutos cada, realizadas semanalmente.

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