Antes de deixar o cargo, Fernando Haddad alertou o governo sobre a insatisfação dos professores universitários com os salários. O atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reforçou o aviso e abriu negociações. Mas não houve jeito. Desde 2005 não se vê uma greve tão forte nas universidades federais. Não adiantou sequer o aumento de 4%, retroativo a março, e a incorporação das gratificações, por medida provisória. Os professores exigem um plano de carreira, com salário mínimo de R$ 2,5 mil e 13 degraus de 5% cada um, o que significa uma despesa extra de R$ 5,5 bilhões. O pedido está nas mãos do Ministério do Planejamento.


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