O senador Eduardo Azeredo agora é réu em ação penal: responderá criminalmente à acusação de lavagem de dinheiro e peculato (desvio de verbas cometido por funcionário público) na engorda de seu caixa de campanha em 1998, na frustrada tentativa de reeleição ao governo de Minas Gerais. Há evidências de que o publicitário Marcos Valério era o chefe da “lavanderia” desse mensalão mineiro. Por cinco votos a três e tendo o ministro Joaquim Barbosa como relator, o STF abriu o processo criminal na quinta-feira 3. ISTOÉ publicara com exclusividade, já em 2007, as provas da trambicagem do senador com o dinheiro público.