É realizado anualmente no Brasil quase um milhão de cirurgias plásticas – somos o segundo país no ranking mundial nesse tipo de cirurgia, atrás apenas dos EUA. Deve-se isso à crescente oferta de plásticas no crediário, pagas geralmente em dez vezes – há parcelamento em até três anos. Esse mercado inchou em médicos e financeiras. Na quarta-feira 12 o Conselho Federal de Medicina proibiu essa parceria, alegando que tal mercado prioriza o dinheiro à saúde – a plástica pelo crediário, através de financeiras especializadas nesse segmento, não tem nada a ver com o parcelamento de uma cirurgia feito diretamente pelo médico. O CFM alegou também que em muitos casos o pagamento é feito antes da avaliação médica e o paciente só vê o cirurgião na hora da cirurgia.