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A expressão Avatar traduz a representação que se faz de uma pessoa real no mundo virtual e uma de suas manifestações mais populares é o programa Second Life, ambiente virtual e tridimensional acessado pela internet a simular aspectos e atividades da vida individual, social e até econômica dos seres humanos. Ele tem milhões de adeptos em todo o mundo. Agora, a palavra avatar nomeia um filme que promete revolucionar o cinema com estreia simultânea em diversos países (Brasil incluído) na sexta-feira 18.

É dirigido por James Cameron e conta a história de um homem que se infiltra entre humanoides de um outro planeta. É aí que entra a grande expectativa em relação a esse primeiro longa-metragem do diretor canadense após o seu arrasa-quarteirão “Titanic” (1995). Por que “Avatar” promete ser um marco? A resposta está no fato de que pela primeira vez tem-se atores de verdade combinados com animação computadorizada de ponta e, além disso, o filme traz a mais avançada tecnologia 3D. Estima-se que o seu custo tenha sido de US$ 500 milhões (cerca de R$ 870 milhões), o que faz dele a produção mais cara do cinema, ainda que não possua grandes estrelas no elenco.

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A atriz Sigourney Weaver é o nome mais conhecido. O herói é o ator australiano Sam Worthington.
A história se passa no século XXII. Um fuzileiro naval americano que perdeu os movimentos das pernas comanda com o pensamento o seu avatar (a simulação de si) em Pandora, planeta que está na mira dos humanos porque pode resolver a crise energética da Terra. O plano é “amansar” um grupo de humanoides, os Na’vi, que mora em Pandora, mas o fuzileiro muda de lado.

A ideia desse filme já ocupava a cabeça de Cameron antes mesmo de “Titanic”: ele começou a esboçar a enredo há 15 anos, só que não havia tecnologia suficiente. Não desistiu. Pegou carona no sucesso de “Titanic” e não produziu quase nada desde então. O que fez foram dois documentários em 3D, para testar o sistema de câmeras que agora é utilizado em sua milionária produção. São, basicamente, equipamentos mais leves, ágeis e precisos. Como os cenários foram criados em computador, os atores filmaram “no vazio”. Os equipamentos disponíveis, no entanto, permitiam ver a interação entre as pessoas e esse “fundo” virtual. “Avatar” levou quatro anos para ficar pronto e o aguardado retorno de Cameron marca também uma aposta de Hollywood nos trabalhos em terceira dimensão. Cameron abriu mão de sua parte na bilheteria até que os gastos com o filme fossem compensados. Seu objetivo era o de alcançar o mais elevado patamar tecnológico. Isso já conseguiu. Agora, é o retorno do público que sentenciará se valeu a pena.

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Veja o clipe do filme "Avatar"

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