Uma reintegração de posse em um terreno em Manaus, na terça-feira 11, virou palco de guerra. De um lado, a Polícia Militar armada com metralhadoras, bombas, gás lacrimogêneo, cavalos e cães; de outro, indígenas que tentavam resistir com arcos e flechas. O cacique Luiz Sateré disse que policiais “chutaram uma grávida como se chuta uma bola”. O major Walter Cruz, um dos comandantes da operação, diz que a PM fez “tudo na legalidade”. A área estava ocupada há três meses por 400 pessoas (metade indígenas). Com o filho no colo, uma índia tentou em vão deter a tropa de choque. Segundo a Funai, os índios teriam sido usados como escudo pelos outros sem-teto