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A escritora e Prêmio Nobel sul-africana Nadine Gordimer publicou mais de 30 livros e se projetou no cenário mundial por abordar corajosamente em suas crônicas questões políticas e raciais relacionadas ao seu país. Ela surge agora mais intimista e, ao mesmo tempo, universal, no recém-lançado “Beethoven Era 1/16 Negro” (Companhia das Letras), em que rata, em 11 contos, de amor, morte, traição e amizade. A frase que dá título ao livro é proferida por um de seus personagens, um locutor de rádio branco, sul-africano, que, temendo ser acusado de racista, procura assim justificar a inclusão de Ludwig van Beethoven na programação. Com humor, Nadine transita do realismo pungente ao fantástico em textos curtos, atuais e cujas tramas se desenrolam em diversas regiões do mundo.

+5 escritores de origem africana

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CHINUA ACHEBE
Autor de “O Mundo Se Despedaça”, recém-lançado no Brasil, o romancista e ativista nigeriano é um dos expoentes da literatura africana (foto)

JOSÉ EDUARDO AGUALUSA
O escritor angolano ganhou projeção com o romance “A Conjura”, e agora lança “Barroco Tropical”

LÉONARA MIANO
Expoente da nova geração de escritoras, ela é de Camarões e autora de “Contornos do Dia Que Vem Vindo”

MIA COUTO
Consagrado escritor moçambicano, conquistou projeção em 1992 com o seu primeiro romance, “Terra Sonâmbula”

JOHN COETZEE
Outro sul-africano a ganhar o prêmio Nobel, o seu último livro é “Diário de um Ano Ruim”