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Quase três milhões de idosos vivem sozinhos no Brasil. No futuro, eles não vão precisar de ninguém por perto, caso passem mal. A própria cama irá avisar o médico de que o paciente está deitado por mais tempo que o normal. Esse exemplo é uma das possibilidades abertas pela internet das coisas. Criada no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, a expressão registra o fato de hoje haver mais conexões de objetos que de pessoas. E muitas vezes esse “diálogo” dispensa a intermediação humana. Para a coisa funcionar, é preciso captar e difundir o histórico do objeto. Há várias ferramentas para isso, a mais utilizada é a tecnologia RFID (identificação por radiofrequência). Com uma etiqueta colada em seu corpo, um litro de leite vazio pode “avisar” o mercado de que precisa ser reposto. “Em cinco anos, coisas assim serão triviais”, diz José Roberto Amazonas, professor da Escola Politécnica da USP e representante na América Latina do projeto europeu de internet das coisas Casagras2.

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A tecnologia já vem sendo utilizada em hospitais na Malásia e em vários projetos privados. No momento, os desenvolvedores da internet das coisas procuram formas de driblar dificuldades como a etiquetagem dos objetos e como lidar com a quantidade absurda de dados. “Vamos chegar lá. O futuro da área do petróleo, da geração e transmissão de energia elétrica e das telecomunicações passa por essa tecnologia. É um caminho sem volta”, diz Aluizio de Barros Fagundes, presidente do Instituto de Engenharia. Se ele estiver certo, o dia do julgamento final (aquele em que as máquinas assumirão o poder) será bem mais confortável do que aquele preconizado no filme “O Exterminador do Futuro”.

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