Cresce o número de ex-padres que entram na Justiça para cobrar direitos como FGTS, indenizações e contagem de tempo para aposentadoria. O presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, foi pioneiro nesse tipo de ação: em 1979, defendeu a existência de relação empregatícia do padre Heider, do município de Viana (MA), conhecido como “Padre Vermelho” pela simpatia com a esquerda. Damous perdeu o pleito, mas acredita que hoje a Justiça trabalhista vai dar ganho de causa aos religiosos. “É um trabalho que merece ser remunerado como outro qualquer. Há subordinação e até horário definido de atuação.”