27/04/2012 - 21:00
MAURÍCIO AZEDO, presidente da Associação Brasileira de Imprensa
ISTOÉ – Como a ABI reage à morte do repórter Décio Sá, no Maranhão?
Azedo – Com extrema indignação. Dirigimos uma nota à presidenta Dilma Rousseff e ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pedindo que a PF acompanhe a investigação para assegurar que o crime não ficará impune.
ISTOÉ – É o quinto assassinato de jornalista em pouco mais de um ano…
Azedo – Exatamente. Em fevereiro foi morto Mario Randolpho, em Barra do Piraí. Em abril, Luciano Pedrosa, em Vitória de Santo Antão. Também foram mortos Ednaldo Figueira, em julho, e Valério Nascimento, em maio.
ISTOÉ – A que o sr. atribui essa onda de crimes contra a imprensa?
Azedo – De um lado, à militância da imprensa na defesa da ética na administração pública e denunciando a corrupção. De outro, a impunidade.