Parece puro nacionalismo, mas é pura provocação: um mês depois de ser condenado no Conselho de Direitos Humanos da ONU e de ter barrado uma investigação sobre o impacto dos assentamentos israelenses em territórios palestinos, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, decidiu justamente formalizar a existência de três postos avançados de colonos na Cisjordânia. Bruchim, Sansana e Rechelim, agora “legalizadas”, têm ao todo cerca de 700 habitantes.

A medida, primeira do gênero em 20 anos, desconcertou a comunidade internacional: até os EUA a repudiaram. A construção de colônias israelenses é um dos principais entraves às negociações de paz.