São as instituições operadoras do Direito que continuam a passar a limpo a obscurantista história da ditadura militar no Brasil e os crimes que seu aparato repressivo cometeu. O Ministério Público Federal de São Paulo fez a sua parte na semana passada: denunciou o coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra (foto) e o delegado Dirceu Gravina pelo crime de sequestro do sindicalista Aluízio Palhano – ele esteve preso em 1971 no DOI-Codi. Segundo o MP, como não há registro do paradeiro do corpo, está configurado o crime de sequestro continuado – o STF já decidiu que, em casos assim, os ex-agentes da ditadura neles envolvidos não estão contemplados pela Lei da Anistia.


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