Atual campeã do mundo, a Alemanha vai iniciar a defesa do título em um difícil grupo F na Copa da Rússia, com México e Suécia como principais rivais e a Coreia do Sul correndo por fora.

A história dos Mundiais está recheada de casos de campeões que tropeçaram na estreia, mas a Alemanha demonstrou saber administrar os jogos tidos como “fáceis” nas eliminatórias. Nem mesmo as defesas ‘retranqueiras’ conseguiram segurar o poder ofensivo da equipe.

Obviamente, o técnico da Mannschaft, Joachim Löw, não faz outra coisa senão elogiar seus adversários: “o México é um time impressionante”, avisa. “Seu estilo de jogo é muito dinâmico, todos os jogadores estão envolvidos na recuperação e o ataque busca espaços constantemente”.

Os mexicanos, derrotados por 4 a 1 por um time “B” da Alemanha na final da Copa das Confederações de 2017, devem brigar pela segunda vaga com os suecos. Se a lógica se confirmar, uma das duas seleções vai ficar com a segunda colocação do grupo, atrás do time alemão.

A Suécia vai para o Mundial reforçada após eliminar a tetracampeã Itália na repescagem. “Eles têm uma grande confiança em si próprios”, disse Löw. “Nos conhecemos bem, eles têm muitos jogadores na Bundesliga. A Suécia é um time bem organizado, muito disciplinado, forte no ataque e capaz de defender muito bem”.

Patinho feio do grupo, a Coreia do Sul deixou na memória a participação histórica na edição de 2002, quando alcançou as semifinais como anfitriã. Por outro lado, não é difícil lembrar como a equipe local foi beneficiada por algumas decisões ruins da arbitragem, apesar de também contar com muita energia e mentalidade forte.

“É um time que corre muito”, adverte Löw: “Se for necessário, podem correr em um jogo o que nós normalmente corremos em duas partidas”, conclui o comandante da Mannschaft.

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