Vender Wembley não seria uma “traição”, afirma Federação Inglesa

Estudar a possibilidade da venda do estádio de Wembley, em Londres, não constitui uma “traição”, afirmou nesta terça-feira o diretor-geral da Federação Inglesa de futebol (FA), Martin Glenn, uma tentativa de acalmar os ânimos diante das críticas recebidas.

O bilionário americano Shahid Khan, dono do Jacksonville Jaguars (NFL) e do Fulham (Premier League), teria oferecido 685 milhões de euros pela compra do mítico estádio londrino, com capacidade para 90.000 lugares.

Wembley reabriu as portas em 2007, após sete anos de obras de renovação que custarão 864 milhões de euros, e segue sediando jogos da seleção inglesa, assim como semifinais e finais da Copa da Inglaterra.

“Receber uma proposta por Wembley não constitui uma traição”, declarou Glenn durante reunião do conselho da FA.

“Não se trata de vender a alma de nosso esporte ou uma atitude desesperada de uma entidade desesperada. Não temos a necessidade de vender (Wembley). Não precisam se assustar”, completou.

“O que temos é simplesmente a oportunidade de nos beneficiar de uma soma importante para reinvestir no futebol amador”, insistiu.

Nem todos os membros do conselho da FA estão na mesma página: “Temos que seguir sendo proprietários do estádio. Podemos continuar encontrando dinheiro para futebol mantendo Wembley”, declarou por exemplo Brian Adshead, ao ser questionado pela emissora Sky Sports News.

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