A Uefa afirmou nesta quarta-feira ter “sérias ressalvas” em relação ao projeto do presidente da Fifa, Gianni Infantino, de reformatar o Mundial de Clubes, que passaria de 7 para 24 participantes, e de criar uma Liga Mundial de Nações.

O conselho estratégico do futebol profissional da Uefa, formado por membros da Associação Europeia de Clubes (ECA), das Ligas Profissionais (EPFL) e do sindicato de jogadores (FifPro), além do presidente da confederação europeia, o esloveno Aleksander Ceferin, se reuniu nesta quarta-feira em Lyon.

Este conselho expressou “por unanimidade sérias ressalvas em relação ao processo que envolve as propostas para o Mundial de Clubes da Fifa e a ‘Global Nations League’, em particular pelo calendário precipitado e a falta de informação concreta”, explicou a Uefa em comunicado.

O conselho também pediu que sejam respeitadas “as estruturas e os órgãos de decisão existentes”.

Infantino pretende modificar o atual formato do Mundial de Clubes, que gera pouco interesse na Europa, passando de um torneio anual com 7 participantes para uma competição quadrienal com 24 equipes (12 europeias) a partir de 2021.

A outra ideia do presidente da Fifa é a criação de uma Liga Mundial de Nações, uma espécie de mini-Copa do Mundo, que juntaria oito seleções separadas por ranking num torneio disputado a cada dois anos.

Para convencer os críticos, Infantino afirmou ter recebido uma proposta de investimento (de capital chinês, japonês e saudita) que garantiria 25 bilhões de dólares em receitas pelas duas competições, um dinheiro que o presidente da Fifa promete repartir entre os clubes e as federações.

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