A taxa de extinção dos mamíferos na Austrália, a mais alta do mundo, poderia piorar, a menos que sejam tomadas medidas para proteger as espécies mais ameaçadas nas últimas duas décadas, disseram cientistas nesta terça-feira.

Pesquisadores do Centro de Recuperação de Espécies Ameaçadas, financiado pelo governo, identificaram dez aves australianas e sete mamíferos cuja extinção poderia ser evitada se os governos e comunidades estiverem cientes dos riscos que enfrentam.

“Haveria um aumento da taxa de extinção excepcionalmente extrema da Austrália, que é a mais alta do mundo para os mamíferos”, disse John Woinarski da Universidade Charles Darwin.

“Nos últimos 200 anos ao menos 34 espécies de mamíferos australianas e 29 de aves foram extintas”, acrescentou Woinarski, que codirige a pesquisa publicada na revista científica Pacific Conservation Biology deste mês.

“Identificar as espécies em maior risco de extinção é um passo crucial para evitar sua extinção”, afirmou em um comunicado.

Um estudo publicado em 2014 indicou que a taxa de extinção de mamíferos na Austrália era a mais alta do mundo, com mais de 10% das espécies eliminadas desde que os europeus se estabeleceram no país, há dois séculos.

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As principais causas do declínio das espécies que foram identificadas incluem a perda de habitat e predadores, como os gatos de rua e raposas.

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