Pelo menos 30 combatentes morreram em confrontos entre forças do regime sírio e extremistas do grupo Estado Islâmico (EI), que intensificaram a violência há cinco dias no sul de Damasco – informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), nesta segunda-feira (23).

Há vários dias, as forças de Bashar al-Assad bombardearam o acampamento palestino de Yarmuk e bairros vizinhos controlados, em sua maioria, pelo EI, e situados na periferia sul da capital.

Desde quinta-feira, 15 combatentes pró-regime e 19 extremistas morreram nos embates, apontou o OSDH, acrescentando que pelo menos 12 civis, incluindo mulheres e crianças, morreram na última semana.

“As forças do regime continuam bombardeando os setores sul da capital com ataques aéreos, disparos de artilharia e foguetes”, disse à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

Depois que o governo sírio anunciou a reconquista total dos territórios rebeldes em Ghuta Oriental, os novos alvos são os focos de resistência no sul de Damasco.

Trata-se de zonas controladas, em grande parte, pelo EI desde 2015.

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Antes do início do conflito sírio em 2011, Yarmuk abrigava 160.000 pessoas, incluindo sírios. Hoje vivem lá apenas algumas milhares de pessoas.

Em sete anos, o conflito na Síria já deixou mais de 350 mil mortos, segundo o OSDH. Do total de vítimas, 106.390 são civis, entre elas 19.811 crianças.

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